Olá Gente Amiga!
Sabe bem, encher a boca para dizer gente amiga e coisas assim, quando o frio lá fora ameaça encolher-nos e o cinzento é como um manto triste, colante…
De “boca cheia” assim, e de peito dilatado de amor (por tudo, por todos e porque sim)… sentimos o brilho do sol cá dentro e tanto calor… e reparamos melhor nesta maré vaza, cheia de maresia e encantos diferentes… Enxuta a manta, o céu é imenso!
No frio vemos oportunidades de viagens, patins, neve… brincadeiras que nos fazem aprender a cair, levantar, saborear a aprendizagem e levá-la mais longe… e depois as lareiras que aguardam, oferecendo crepitares de riso, calor e descanso… os cheiros levam-nos às recordações boas… os sonhos embalam-nos e inspiram… aquela fagulha no peito “alastra-se” e irradia calor… o vento frio acorda-nos com um arrepio de novas ideias e posturas… esboçam-se geringonças e coisas simples, que nos aquecem e alimentam o mundo… moldamo-las, colocamo-las em acção… trocamos ideias, serviços, gestos… enquanto a chuva lava o velho e dá de beber à primavera oculta… Chispas imensas, risonhas e amigáveis, mesmo quando gotejam ou escorrem… Fervem a água e dão-lhe direcção…
Nós (e o mundo?) podemos mover-nos a vapor…
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