- "Perdoa-me! Eu amo-te"
Um método simples... genuino... de curar, melhor dizendo, de viver! Revela a verdadeira essência da cura, inter-relação, responsabilidade... Quando ouvi isto pela primeira vez, senti um "alvoroço" no coração, daqueles que nos (co)movem de uma forma serena, profunda e irreversível! Sabia que fazia sentido, sim, sem dúvida... estamos todos conectados... quanto mais nos curamos, mais curamos o "todos"... e haverá maior poder de cura, que a do amor!?
Tudo nos conduz à responsabilização sem dúvida, e não à culpa que nos ata... nós atamo-nos... e desatamo-nos com amor e perdão!
Porque não acrescentar:
"Eu amo-te!" "Por favor perdoa-me!" Eu perdoo-te!"
e fazê-lo a nós próprios:
"Eu amo-me! Eu perdoo-me! Eu perdoo-te/vos! E peço-te/vos perdão!"
Poderá alguém duvidar, que ao purificar uma onda, tornamos outra onda mais cristalina, assim como todo o mar? O mar é vida e vive! :)
Há pouco tempo, pedi ao Universo a descrição escrita daquilo que ouvira, para aqui divulgar... Recebi ontem este email, escrito por Joe Vital, que, intrigado, procura o terapeuta responsável - Dr. Len conta-lhe a sua história. :)
A todos, aquele abraço
Margarida
HO ’OPONOPONO por Joe Vitale
"Há uns dois anos, ouvi falar de um terapeuta no Havai que tinha curado uma ala completa de pacientes insanos e criminais – sem sequer ao menos ter visto nenhum deles. O psicólogo estudava o quadro do prisioneiro e então olhava para dentro de si mesmo para ver como ele havia criado a doença daquela pessoa. Na medida em que ele melhorava, o paciente melhorava.
Quando ouvi esta história pela primeira vez, pensei que fosse uma lenda urbana. Como alguém poderia curar outra pessoa curando-se a si mesmo? Como poderia até mesmo o melhor mestre em auto-desenvolvimento, curar um criminoso insano? Não fazia o menor sentido. Não era lógico. Então, esqueci a história. No entanto, voltei a ouvi-la um ano depois.
Soube que o terapeuta usara um processo havaiano de cura chamado ho ’oponopono. Nunca tinha ouvido falar disso, mas não conseguia sair da minha mente. Se a história fosse realmente verdadeira, eu precisava de saber mais.
Eu sempre entendera “responsabilidade total” como o facto de que eu sou responsável pelo que eu penso e faço. Para além disso, está fora das minhas mãos. Acho que a maioria das pessoas pensa em responsabilidade total dessa forma. Somos responsáveis pelo que fazemos, não pelo que outra pessoa faz. – MAS ISSO ESTÁ ERRADO.
O terapeuta havaiano que curou aquelas pessoas mentalmente doentes ensinar-me-ia uma nova e avançada perspectiva de responsabilidade total.
O seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len. Ficamos uma hora falando no nosso primeiro telefonema. Pedi-lhe que me contasse a história completa do seu trabalho como terapeuta. Ele explicou que trabalhara no Hospital do Estado do Havai 4 anos. A ala na qual ficavam os criminosos insanos era perigosa. Os psicólogos pediam demissão numa média mensal. A equipa adoecia ou simplesmente se demitia. As pessoas caminhavam pela ala com as costas na parede, com medo de serem atacadas pelos pacientes. Não era um lugar agradável para viver, trabalhar ou visitar.
Dr. Len contou-me que nunca viu pacientes. Ele concordou em ter um escritório e rever os seus arquivos. Enquanto olhasse os arquivos, ele trabalharia em si mesmo. À medida em que trabalhava em si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.
“Depois de alguns meses, pacientes que precisavam de ser algemados estavam sendo autorizados a andar livremente”, disse-me ele. “Outros que precisavam de ser pesadamente medicados, estavam sendo libertos das suas medicações. E aqueles que não tinham nenhuma hipótese de serem libertados, estavam sendo soltos.”
Eu estava pasmado. “Não apenas isso”, continuou o Dr. Len, “mas também a equipa começou a gostar de vir trabalhar. Absentismo e rotatividade desapareceram. Terminamos com mais pessoal do que precisávamos porque os pacientes estavam sendo libertados e toda a equipa estava vindo trabalhar. Hoje essa ala está fechada”.
Aqui foi onde eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares: “O que é que você estava fazendo dentro de si mesmo que motivou essas pessoas a mudar?”
“Eu estava simplesmente curando a parte de mim que os tinha criado”, disse-me.
Eu não entendi! Então o Dr. Len explicou que responsabilidade total pela sua vida significa que tudo na sua vida – simplesmente porque está na sua vida – é sua responsabilidade.
Literalmente o mundo inteiro é criação sua. “Eu sei que isso é duro de engolir”, disse ele. “Ser responsável pelo que eu digo ou faço é uma coisa. Ser responsável pelo que todos na minha vida dizem ou fazem é bem outra coisa. No entanto a verdade é esta: se você assume responsabilidade total pela sua vida, então tudo o que você vê, ouve, prova, toca, ou qualquer outra experiência é sua responsabilidade porque está na sua vida. Isto significa que actividade terrorista, o presidente, a economia, ou qualquer coisa que você experiencia e não gosta – depende de si para ser curada. Nada disso existe, numa forma de dizer, excepto como projecções de dentro de si mesmo. O problema não está com eles. Está consigo e, para mudá-los, você tem que mudar a si mesmo”.
Esta ideia é difícil de ser entendida, simplesmente aceite ou realmente vivida. Culpar é de longe mais fácil do que responsabilidade total. Mas enquanto falava com o Dr. Len, comecei a perceber que cura e ho ’oponopono significam amar a si mesmo. “Se você quer melhorar a sua vida”, disse-me ele, “precisa de curar a sua vida. Se você quer curar alguém – mesmo um criminoso mentalmente doente – você faz isso curando-se a si mesmo”.
Eu então perguntei ao Dr. Len como ele se curou a si mesmo. O que estava ele fazendo exactamente enquanto examinava os arquivos daqueles pacientes?
“Eu apenas repetia, ‘desculpa-me’ e ‘eu amo-te’ muitas e muitas vezes” explicou ele.
“Só isso?
“Só isso.”
Demonstra-se que amar a si mesmo é a melhor maneira de melhorar a si mesmo e, à medida em que você melhora, você melhora o mundo. Deixe-me dar um rápido exemplo de como isso funciona:
Um dia alguém me enviou um e-mail que me aborreceu. No passado, eu teria lidado com isso trabalhando com os meus quentes botões emocionais ou tentando racionalizar com a pessoa que mandou a mensagem desagradável. Dessa vez, decidi tentar o método do Dr. Len. Repeti silenciosamente “desculpa-me” e “eu amo-te”. Não contei sobre isso a ninguém em particular. Simplesmente invoquei o espírito do amor para curar dentro de mim o que estava criando a circunstância externa. Cerca de uma hora depois recebi outro e-mail da mesma pessoa pedindo desculpas pela mensagem anterior. Note que eu não tomei nenhuma atitude externa para receber esse pedido de desculpas. Nem sequer tinha respondido. No entanto, dizendo “desculpa-me” e “eu amo-te”, eu de alguma forma, curei em mim o que estava criando a sua atitude.
Tempos depois participei de um workshop de ho ‘oponopono conduzido pelo Dr. Len, que agora tem 70 anos e é considerado um xamã avô, estando, de alguma forma em reclusão. Ele prefaciou o meu livro “Factor de Atracção” e contou-me que, à medida que eu melhorar, as vibrações do meu livro vão subir e todos vão sentir quando o lerem. E, à medida que eu melhorar, os meus leitores também vão melhorar. “O que acontece com os livros que já foram vendidos e estão lá fora?”, perguntei. “Eles não estão lá fora”, explicou ele, mais uma vez assoprando na minha mente a sua sabedoria metafísica. “Eles ainda estão dentro de si “.
Foto de Clark Litle: http://www.clarklittlephotography.com/
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